quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Estruturas e práticas culturais e artísticas

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

Se a arte mima a vida, e inversamente, então a arte pública, a arte da rua, é aquela que mais se confunde com a nossa existência diária.

Este artista de rua, sem o saber, utiliza algumas sugestões de Anthony Giddens (TEORIA DA ESTRUTURAÇÃO), ao utilizar um dos elementos das estruturas sócio-culturais, neste caso a ESTRUTURA ‘arte’ em ACÇÃO, e um dos seus componentes, os ‘recursos’.

De que forma o pintor usa, nesta sua obra, os RECURSOS DISTRIBUTIVOS ou materiais (allocative ressources) e os RECURSOS DE AUTORIDADE ou humanos (authoritative ressources)?

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 6).

A cultura e a arte em contextos sociais

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

Todos conhecemos os ‘apanhados’ (‘É para a Sic?’), e alguns de nós já fomos apanhados.

Mas o sociólogo Harold Garfinkel, já nos anos 60, procurava usar as EXPERIÊNCIAS DE TRANSGRESSÃO (breaching experiments), ao mesmo tempo que se referia à INDEXICALIDADE e à REFLEXIVIDADE na nossa vida sócio-cultural.

Explique o que significam estas ideias, a partir da imagem reproduzida acima.

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 5).

O mundo entendido como drama

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

Se gosta de fotografia como arte mas também se aprecia o jornalismo fotográfico ou de investigação, esta imagem capta o primeiro caso de Sida tornado público (James, S. Francisco, 1985).

Em que tipo de instituições Erving Goffman insere o hospital, e quais são as suas regras básicas, no processo de DESTRUIÇÃO DO SELF ou subjectividade dos internados?

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 4).

Interacção e simbologia cultural e artística

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

Dizem que os homens adoram-na, e as mulheres invejam-na.

Não será este comentário algo misógeno? A conhecida tela de Andy Wahrol, Marilyn, 1964, pode ser decifrada, articulando-a à sua SIMBOLOGIA e às INTERACÇÕES quotidianas que pode suscitar no público de visitantes de um museu.

Como colher os ensinamentos de George Mead, na nossa apreciação desta obra de arte, ou como a explicaríamos a alunos nossos?

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 3).

Percepção, consciência e conhecimentos culturais e artísticos

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

Quem apareceu antes, o ovo ou a ave?

Qual dos seguintes conceitos fundamentais de Edmund Husserl (PERCEPÇÃO, CONSCIÊNCIA, CONHECIMENTO) seria mais adequado para entender esta pintura de René Magritte (Perspicácia, 1936)?

Porquê?

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 2).

Os sentidos perceptivos e as formas culturais e artísticas

Análises de imagens pelos estudantes (responda com um comentário):

A dança é uma actividade de lazer popular, divertida e emocionante. Nela, fazem-se e desfazem-se histórias de vida.

A partir da Sociologia da Forma de George Simmel, como apreciaria a imagem abaixo (um extracto da tela de Paula Rego, A Dança, 1988), utilizando os 2 principais conceitos de Simmel, o CONTEÚDO e a FORMA da nossa vida sócio-cultural quotidiana?

(Dica: consulte o Caderno de Textos nº1, Texto 1).

O processo de investigação













Faculdade de Belas Artes da Universidade de Usboa


Mestrado 'Educação Artística'


Ano lectivo de 2006-2007


BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING


Caderno Metodológico nº 3:


O processo de investigação


Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

Esquemas gráficos de leitura e Thesaurus de informação













Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

Mestrado 'Educação Artística'

Ano lectivo de 2006-2007Ano lectivo de 2006-2007

BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING

Caderno Metodológico nº 2:

Esquemas gráficos de leitura e Thesaurus de informação

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

Técnicas de pesquisa: Bibliografias, leituras, resumos














Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

Mestrado 'Educação Artística'

Ano lectivo de 2006-2007

BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING

Caderno Metodológico nº1:

Técnicas de pesquisa: Bibliografias, leituras, resumos

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

Pesquisa em bibliotecas digitais e construção de materiais pedagógicos em e-learning












Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

Mestrado 'Educação Artística'

Ano lectivo de 2006-2007

BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING

Caderno de textos nº3:

1. Pesquisa em bibliotecas digitais e construção de materiais pedagógicos em e-learning

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

Texto 1
Andrade, Pedro de, 1997, "Navegações no cibertempo: viagens virtuais e virtualidades da ciberviagem", Atalaia (3) , Lisboa, pp. 111-124.

Texto 2
Miranda, José Bragança de, 2002, "Para uma crítica das ligações técnicas", In José Bragança de Miranda; Maria Teresa Cruz (org.), Crítica da Ligações na Era da Técnica, Lisboa, Tropismos, pp. 259-277.

Texto 3
[Research on the Net]

Texto 4
[No texto: Thinking Critically about World Wide Web Resources; Sample World Wide Web (WWW) Search Tools; Sample WWW Sites; WWW Search Strategy Tips; The Invisible Web Uncovered; Understanding & Working with WWW Search Tools; Web Critical Exercise; Who Dunnit: What Kind of Web Page is this?
Ver ainda: Research strategy; Using Information Effectively; Library Catalogs & Online databases; Exercises; Web Searching; Web Evaluation Thinking]

Texto 5
Beckers, D., Research on virtual communities: an empirical approach.

Texto 6

Isaías, Pedro, 1999, Bibliotecas Digitais, Lisboa, Universidade Aberta [As bibliotecas digitais, pp. 15-22; 0 papel das bibliotecas digitais e da intemet na educação, pp.137-146].

Texto 7

João Vieira, 2003, ''Velhas questões, novas tecnologias: as bibliotecas públicas face à sociedade da informação", Cademos BAD (2), pp. 68-77.

Texto 8
Chengren, Hu, 1995, “Network literacy: New Task for Librarians on User Education”, Booklet 7, IFLA'95, pp. 46-49.

Texto 9

Tonta, Yasar, 1995, "Scholarly Communication and the Use of Networked information Sources”, Booklet 2, IFLA'95, pp.31-45.

Texto 10

Malinconico, S. Michael; Warth, Jane C., 1995, “The Use of Electronic Documents Libraries”, Booklet 6, IFLA'95, pp.44-51.

Texto 11

Martins, J., 1999, "O livro e a Unesco: para uma visão integrada de cadeia do livro no quadro das novas tecnologias”, Sociologia - Problemas e Práticas (30), pp. 145-163.

2. e-learning.

Texto 12
Santos, Arnaldo, 2000, “O ensino à distância (EAD)”, Ensino à distância & tecnologias de inforrnação e-learning, Lisboa, FCA, pp.7-18.

Texdo 13

Machado, José, 2001, “Os operadores do mercado”, E-learning em Portugal, Lisboa, FCA, pp, 51-78.

Instituições de informação / documentação; leitura, literacia e educação
















Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

Mestrado 'Educação Artística'

Ano lectivo de 2006-2007

BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING

Caderno de textos nº 2:

Instituições de informação / documentação; leitura, literacia e educação

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

1. Instituições de informação / documentação
Texto 1: Brasão, Inês et al, 2004, [Apresentação, contexto de estudo e metodologia], In Leitores e Bibliotecas Públicas, Lisboa, Edições Colibri, pp. 21-29.

Texto 2: Erens, Bob, 1996, 'Uses of libraries for research', In Modernizing Research Libraries: The effect of recent developments in university libraries on the research process, pp. 33-57.

Texto 3: Freitas, Eduardo de et al, 1997, 'Leitores e leituras de livros'; 'Livrarias e bibliotecas', In Hábitos de leitura: um inquérito à população Portuguesa, Lisboa, D. Quixote, pp.111-122; 211-222.

Texto 4: Ventura, João, 2002, 'As bibliotecas públicas como esfera pública', In Bibliotecas e Esfera Pública, Oeiras, Celta, pp. 35-44.


2. Leitura, literacia e educação

Texto 5: Benavente, Ana (coord.) et al, 'Estudo Nacional de Literacia: enquadramento teórico-metodoIógico', In A Literacia em Portugal: resultados de uma pesquisa extensiva e monográfica, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / Conselho Nacional de Educação, pp. 3-23.

Texto 6: Cosme, Ariana, ‘Da reinvenção do modo de educação escolar à reinvenção da profisssão de professor: contributo para um debate acerca do mal-estar docente’, Educação Sociedade & Culturas (22), pp. 183-213.

Texto 7: Delgado-Martins, Maria Raquel et al (org.), 2000, ‘Processamento da informação pela leitura e pela escrita’, In Literacia e Sociedade: Contribuições disciplinares, Lisboa, Caminho. pp. 13-21.

Texto 8: Manguel, Alberto, 1998, 'A ultima página', In Uma história da leitura, Lisboa, Presença, pp. 17-37.

Texto 9: - Andrade, Pedro, 2001, “Literacia científico-tecnológica e opinião pública no quadro do Movimento Museabilidade”, In C. Morais, N.M. Peiriço, T. Scalco (Eds.), Comunicação Pública da Ciência, Cabral Ed. Universitária, Taubapé, Brasil.

Análises de conteúdos culturais e artísticos













Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa


Mestrado 'Educação Artística'


Ano lectivo de 2006-2007

BIBLIOTECAS DIGITAIS DE ARTE E E-LEARNING

Caderno de textos nº1:

Análises de conteúdos culturais e artísticos a partir de fontes de informação
recolhidas em bibliotecas, arquivos e centros de documentação.

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade


1. Os sentidos perceptivos e as formas culturais e artísticas.
Texto 1: Ritzer, George,1996, "Georg Simmel", In Sociological Theory, New York, McGraw-Hill, pp.162-8.


2. Percepção, consciência e conhecimentos culturais e artísticos.
Texto 2: Turner, Jonathan, 1998, " [Max Weber, Edmund Husserl, Alfred Schutz]", In The Structure of Sociological Theory, Belmont, Wadsworth Publishing Company, pp. 352-7.


3. Interacção e simbologia cultural e artística.
Texto 3: Ritzer, George,1996, "Symbolic Interactionism", In Sociological Theory, New York, McGraw-Hill, pp. 336-44.

4. O mundo entendido como drama.

Texto 4: Goffman, Erving, 1993, “Desempenhos”, “Fachada”, “Realização Dramática”, In A apresentação do eu na vida de todos os dias, Lisboa, Relógio de Água, pp.29-48.
Texto 5: Goffman, Erving, 2003, Manicômios, Prisões e Conventos, São Paulo, Editora Perspectiva, pp. 15-22.

5. A cultura e a arte em contextos sociais.
Texto 6: Ferreira, J. Maria Carvalho et al, 2001, “ A Sociologia Etnometodológica”, In Sociologia, Lisboa, McGraw-Hill, p. 312-3, 316-9.

6. Estruturas e práticas culturais e artísticas.
Texto 6: Giddens, Anthony, 2000, “Teorias da acção versus teorias institucionais” , “A teoria da estruturação”, In Dualidade da estrutura: Agência e Estrutura, Oeiras, Celta, pp. 3-10; 43-50.

7. Regimes de visibilidades e de vigilâncias sócio-culturais.
Texto 7: Andrade, Pedro, 1995, "As visibilidades sociais", Atalaia (1/2), pp. 73-93.

Folheto da cadeira


Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Mestrado 'Educação Artística'
Ano lectivo de 2006-2007


BIBLIOTECAS DIGITAIS E E-LEARNING











Sumário

1. Apresentação e orientação da Cadeira


2. Programa

3. Processo pedagógico

4. Bibliografia

Docente das aulas teóricas e práticas: Prof. Doutor Pedro de Andrade

1. Apresentação e orientação da cadeira

Desde o século XVI, tem ocorrido uma acumulação sem precedentes da informação e do capital de saber planetário, que se revelou enquanto uma das pedras basilares de estruturação das sociedades modemas.

As bibliotecas, os arquivos e os centros de documentação foram algumas das principais instituições que reuniram sistematicamente essa memória colectiva, em grande parte sob a forma de fontes documentais e de informação.

Daí que alguns autores, como Manuel Castells, tenham apelidado a nossa contemporaneidade de 'sociedade de informação', referindo-se, em particular, ao recente momento de passagem da era modema para a 'modernidade avançada', ou 'pós-modemidade' segundo outros ensaístas (Jean-François Lyotard).

O principal medium que permitiu, nos últimos anos, sintetizar e multiplicar, de uma maneira inédita, essa informação e conhecimento, foi a Internet, que configura um espaço novo de comunicação, o ciberespaço.

No entanto, a realidade é mais complexa do que isso: neste inicio de milénio, a nossa contemporaneidade não se define apenas como uma sociedade de informação, mas uma sociedade em que adquire cada vez mais importância a informação sobre a informação, ou 'meta-informação'.

Se a organização das sociedades modemas pautou-se, em grande escala, pelo desenvovimento do conhecimento cientifico-técnico-artistico, hoje em dia, tornaram-se indispensáveis novas formas de saber, que se debruçam essencialmente sobre os modos, teóricos e práticos, de utilização pragmática de todo esse manancial de informação armazenado.

Algumas das exemplificações mais eloquentes destes instrumentos de análise e de síntese da informação científico-técnico-artística são os índices, as revistas de resumos, as classificações, os thesauri, as bibliografias de bibliografias, os múltiplos tipos de listagens ou de outros documentos computorizados.

Essas novas metodologias foram empregues nas bibliotecas tradicionais, mas mostram-se notavelmente aperfeiçoados nas bibliotecas digitais e nos sistemas de e-learning.

Ora, esses procedimentos organizadores da informação e do saber, bem como as suas condições sociais de construção, permanecem largamente ignorados pelos cientistas, artistas e formadores portugueses, ou por outras classes profissionais, embora constituam o elemento sem o qual a educação e a pesquisa científico-técnico-artistica não se poderão desenvolver, a nível nacional, intemacional ou planetário.

A cadeira 'Bibliotecas Digitais de arte e e-leaming' pretende contribuir para a minoração das lacunas acima identificadas: a insuficiente articulação entre a formação e a informação, e entre a educação e a investigação.

Para tal, servir-se-á dos utensílios teóricos-metodológicos de que dispõe (ver Programa), e sublinhando o papel da internet e de outros dispositivos digitais neste processo inédito de produção e consumo do conhecimento na nossa sociedade globalizada.


2. Programa

1. Conteúdos culturais e artísticos e respectivas fontes de informação em bibliotecas presenciais e digitais.
1.1. Apresentação. Introdução às bibliotecas digitais e ao e-learning nas artes. Blogs de arte.
1.2. Análises de conteúdos culturais e artísticos a partir de fontes de informação recolhidas em bibliotecas, arquivos e centros de documentação.
• Os sentidos perceptivos e as formas culturais e artísticas. Instituições de informação e de documentação para as artes. Prática de fontes de informação artística: fichas de biblioteca e de investigador.
• Percepção, consciência e conhecimentos culturais e artísticos. Prática de fontes de informação artística: índices e thesauri.
• Interacção e simbologia cultural e artística. Prática de fontes de informação artística: livros.
• O mundo entendido como drama. Prática de fontes de informação artística: periódicos.
• A cultura e a arte em contextos sociais. Prática de fontes de informação artística: publicações comerciais e catálogos comerciais e de exposições.
• Estruturas e práticas culturais e artísticas. Prática de fontes de informação artística: estatísticas e documentos administrativos.

2. Pesquisa em bibliotecas digitais e construção de materiais pedagógicos em e-learning.
2.1. Pesquisa da informação no ciberespaço.

• Introdução ao ciberespaço. Prática de fontes de informação artística: CD-ROMs, DVDs e Internet.
• Blogs de arte para a docência e a investigação. O hibrilog. Construção de blogs de arte.
• Planificação e análise de conteúdo de web pages. Pesquisa na internet.
• Pesquisa na internet em bases bibliográficas: o sistema B-On.

2.2. E-learning.
• O e-learning na pedagogia artística. Preparação de lições sobre artes em Power Point.
• Interfaces de e-learning em multimédia. Introdução prática ao software Flash.
• Metodologias do e-learning. O modelo SCORM de apresentação de conteúdos de e-learning. Construção de projectos de e-learning em multimédia no software Flash: arquitectura dos cursos.
• Design e desenvolvimento de projectos em e-learning. Construção de projectos de e-learning em multimédia no software Flash: tipos de perguntas/respostas interactivas e avaliação dos resultados de testes digitais.

3. Processo Pedagógico

A cadeira funcionará na base de aulas teóricas articuladas à dimensão prática dos saberes expostos. Por outras palavras, em cada semana será tratada uma problemática particular na sua perspectiva reflexiva, ou seja, considerando autores centrais que se debruçaram sobre temas culturais e artísticos relevantes.

As ideias destes autores serão aplicadas a exemplos e análises concretas de obras de arte e intervenções culturais específicas.

Para além disso, proceder-se-á a exposições práticas sobre os diversos tipos de locais de recolha, tratamento e difusão da informação (arquivos, bibloiotecas, centros de documentação e informação), os instrumentos e métodos de recolha e tratamento da informação em bibliotecas tradicionais e digitais, e os tipos de fontes principais para o trabalho de investigação científica ou visando tarefas educativas.

O objectivo final, como foi referido supra, reside na chamada de atenção para o diálogo incessante entre a informação e a formação, e entre a educação e a investigação, nomeadamente no quadro a vida discente e profissional dos mestrandos.

Isto é, os ensinamentos aqui discutidos poderão ter aplicação prática na produção e difusão de obras ou de serviços artisticos, por exemplo no âmbito da gestão da arte, ou visando intervenções pedagógicas e formativas nas áreas da cultura, arte e novas tecnologias da informação e documentação.

3.1. Critérios de avaliação

O trabalho científico-pedagógico deverá exercer-se apoiando-se em dois criterios: o rigor da inteligência e a sensibilidade da imaginação cientifica e artística, articuladas entre si.

Neste sentido, privilegiar-se-ão os comentários, discussões e propostas que procurarem indagar a conexão entre as diversas abordagens teóricas e a aplicação de procedimentos metodológicos que promovam a articulação entre as Ciências Sociais e Humanas, a Educação e as Artes Visuais.

3.2. Métodos de Avaliação de Conhecimentos

* Os alunos deverão realizar um trabalho final, de reflexão e pesquisa ern qualquer urna das temáticas inerentes aos eixos da matéria dada.

Formalmente, este trabalho consta de recolha, sistematização, leitura e crítica de informação (livros, documentos, artigos de revistas e de jomal, bibliografias, web pages, e-mails, grupos de discussão na internet, etc.) entre outras fontes primárias, secundárias ou terciárias, sobre um tema a combinar com o docente.

Também poderão ser analisados os extractos de obras inseridos nos Cademos de Textos e nos Cadernos de Metodologia facultados pelo Professor.

O trabalho será efectuado individualmente ou numa equipa de 2 alunos no máximo, e não deverá ultrapassar as 20-25 páginas.

Na medida do tempo disponível, os trabalhos serão objecto de apresentação pública na aula.

* Em alternativa, efectuar-se-á um trabalho prático utilizando instrumentos informáticos, por ex., um blog educativo, um conjunto de lições em Power Point ou um projecto multimédia de e-learning em Flash.

4. Bibliografia

A bibliografia da cadeira distribui-se pelas secções do plano de estudos, em vista a uma consulta mais expedita. No seu interior, as referências bibliográficas principais encontram-se assinaladas por um asterico *.

O docente fomecerá oportunamente extractos destes textos em Cademos próprios, sendo a respectiva leitura indispensável para o acompanhamento contínuo da matéria.

As restantes obras funcionam enquanto Bibliografia Complementar, aconselhável para a investigação, para além das referências bibliográficas facultadas pelo professor no decorrer das aulas.

4.1. Conteúdos culturais e artísticos e respectivas fontes de informação em bibliotecas presenciais e digitais.
4.1.1. Conteúdos para a educação artística e a investigação.

* Andrade, Pedro, 1995, "As visibilidades sociais", Atalaia (1/2), pp. 73-93.
Becker, Howard, 1998, Tricks of the Trade: How to Think About your Research While You’re Doing It, U. Chicago Press.
DiMaggio, Paul, 1987, “Classification in Art”, American Sociological Review, 52, pp. 440-55.
* Ferreira, J. Maria Carvalho et al, 2001, “ A Sociologia Etnometodológica”, In Sociologia, Lisboa, McGraw-Hill, p. 312-3, 316-9.
Forest, Fred, 1977, Art sociologique, Paris, UGE, pp.29-54.
* Giddens, Anthony, 2000, “Teorias da acção versus teorias institucionais” , “A teoria da estruturação”, In Dualidade da estrutura: Agência e Estrutura, Oeiras, Celta, pp. 3-10; 43-50.
* Goffman, Erving, 1993, “Desempenhos”, “Fachada”, “Realização Dramática”, In A apresentação do eu na vida de todos os dias, Lisboa, Relógio de Água, pp.29-48.
* Goffman, Erving, 2003, Manicômios, Prisões e Conventos, São Paulo, Editora Perspectiva, pp. 15-22.
* Ritzer, George,1996, "Georg Simmel", In Sociological Theory, New York, McGraw-Hill, pp. 162-8.
* Ritzer, George,1996, "Symbolic Interactionism", In Sociological Theory, New York, McGraw-Hill, pp. 336-44.
Sauvageot, Anne, 1994, Voirs et savoirs: esquisse d' une sociologie du regard, Paris, PUF, p. 7-34.
Tota, Anna Lisa, 2000, A Sociologia da Arte: do Museu tradicional ao multimédia, Lisboa, Editorial Estampa.
* Turner, Jonathan, 1998, " [Max Weber, Edmund Husserl, Alfred Schutz]", In The Structure of Sociological Theory, Belmont, Wadsworth Publishing Company, pp. 352-7.

4.1.2. Instituições de informação/documentação e fontes da informação necessárias à formação e à pesquisa.

* Benavente, Ana (coord.) et al, 'Estudo Nacional de Literacia: enquadramento teórico-metodoIógico', In A Literacia em Portugal: resultados de uma pesquisa extensiva e monográfica, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / Conselho Nacional de Educação, pp. 3-23.
* Brasão, Inês et al, 2004, [Apresentação, contexto de estudo e metodologia], In Leitores e Bibliotecas Públicas, Lisboa, Edições Colibri, pp. 21-29.
* Cosme, Ariana, ‘Da reinvenção do modo de educação escolar á reinvenção da profisssão de professor: contributo para um debate acerca do mal-estar docente’, Educação Sociedade & Culturas (22), pp. 183-213.
* Delgado-Martins, Maria Raquel et al (org.), 2000, ‘Processamento da informação pela leitura e pela escrita’, In Literacia e Sociedade: Contribuições disciplinares, Lisboa, Caminho. Pp. 13-21.
Figueiredo, Fernanda, 2004, ‘Rede Nacional de Bibliotecas Públicas: actualizar para responder a novos .desafios’, Cademos BAD (1), pp. 60-72.
* Freitas, Eduardo de et al, 1997, 'Leitores e leituras de livros'; 'Livrarias e bibliotecas', In Hábitos de leitura: um inquérito à população Portuguesa, Lisboa, D. Quixote, pp.111-122; 211-222.
* Erens, Bob, 1996, 'Uses of libraries for research', In Modernizing Research Libraries: The effect of recent developments in university libraries on the research process, pp. 33-57.
* Manguel, Alberto, 1998, 'A ultima página', In Uma história da leitura, Lisboa, Presença, pp. 17-37.
Martins, Agostinho, 2002, ‘O acesso aos docurnentos da adrninistração pública’, Cademos BAD (1), pp. 19-33.
Real, Manuel, 2004, ‘A rede nacional de arquivos: urn desafio no seculo XXI’, Cademos BAD (1), pp. 36-59.
Silveira, Luis, 2002, ‘Os dados pessoais e os arquivos", Cademos BAD (1), pp. 46-56.
* Ventura, João, 2002, 'As bibliotecas públicas como esfera pública', In Bibliotecas e Esfera Pública, Oeiras, Celta, pp. 35-44.